"Tenho medo e tédio, da monotonia, da mesmice, e da torina... é fato, sou movida por intensidades... quero e preciso de tudo aquilo que pulsa. O q me prende..... ainda não tem nome..."

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"É Preciso Demitir Maus Professores" (entrevista c/ Eric Hanushek)

Entrevista com Eric Hanushek: professor da Universidade de Stanford e integrante da Academia Nacional para Educação dos EUA; Voz influente no debate sobre investimento em educação, especialista defende aumentos apenas para os melhores mestres
O Estado de São Paulo
Sergio Pompeu
Professor da Universidade de Stanford e integrante da Academia Nacional para Educação dos Estados Unidos, Eric Hanushek tem sido uma das vozes mais influentes no debate sobre um tema fundamental para o Brasil: a importância do investimento em educação para o desenvolvimento econômico de um país. Hanushek alerta para o fato de que nem sempre a eficiência dos sistemas educacionais está umbilicalmente ligada ao gasto no setor. O pesquisador, que participa na quarta-feira de um debate organizado pela Fundação Itaú Social, em São Paulo, argumenta que os EUA, por exemplo, gastam mais que países europeus, mas seus alunos têm notas inferiores em testes internacionais. Para ele, a saída passa por pagar melhor a professores que melhoram o nível de aprendizado dos alunos. E pela possibilidade de dispensar maus profissionais. “Estaríamos melhor se nos livrássemos dos professores particularmente ruins”, disse, em entrevista ao Estado, por telefone, de Nova York.
Há um certo consenso no Brasil de que a economia melhorou, o País tem uma democracia estável, tem recursos naturais. Mas especialistas alertam que um entrave ao desenvolvimento econômico é a falta de educação de qualidade. Qual o peso disso para o País hoje?
Tenho trabalhado com dados da América Latina e toda a região tem o desenvolvimento retardado pela falta de qualidade das escolas. Basta ver o Pisa (teste internacional de habilidades básicas de estudantes de 15 anos), no qual o Brasil está bem atrás de todo o mundo desenvolvido e do Sudeste Asiático. Acho que este é o grande problema do Brasil.
Um de seus trabalhos menciona o fato de o Brasil ficar no nível da Albânia em alfabetização. Quanto tempo leva para sair de uma situação desastrosa como essa?
Não temos tanta experiência com países em desenvolvimento. Sabemos de alguns países europeus. A Finlândia é um exemplo sempre citado: nos últimos 20 anos, melhorou dramaticamente o nível de suas escolas. É uma tarefa difícil, porque exige mudanças efetivas na estrutura das escolas. Em países como o Brasil há uma presença muito forte dos sindicatos nas escolas e as pessoas não aceitam muito as mudanças. Você está falando de movimentos de longo prazo, que podem levar 30 anos. É difícil ter uma liderança política que persista na ideia de reformar escolas por 30 anos. A maioria dos líderes está preocupada com a semana que vem, uns poucos com o ano que vem e não muitos com os próximos dez anos.
O sr. tem alertado sobre o fato de os Estados Unidos ficarem atrás de outros países desenvolvidos quando se olha o desempenho de alunos em testes internacionais. O país tem um grande investimento nessa área. O que está errado?
Como vocês aí, aqui há grandes sindicatos que não querem ver mudanças na escolas. Temos sido bem-sucedidos porque nossas universidades são melhores que a de outros países e por ter um melhor ambiente institucional, com livre comércio e respeito aos direitos de propriedade. E também temos a possibilidade de importar bons trabalhadores. Tenho amigos brasileiros aqui que são pessoas brilhantes.
Mas, ensino superior à parte, há um problema de qualidade no sistema educacional dos EUA?
Definitivamente. A maior parte do meu trabalho é devotada a buscar meios de resolver isso. O problema dos EUA é muito parecido com o do Brasil: é assegurar que você tenha professores realmente bons nas salas de aula. É difícil.
Em São Paulo, o governo concedeu um bônus recentemente aos servidores da Educação e foi muito criticado por professores. Eles afirmam que todos os docentes deveriam ganhar mais, o que ecoa uma visão aceita na sociedade de que são mal remunerados. Mas suas pesquisas indicam que aumentos de salários para todos não melhoram o nível da educação.
Parto do princípio de que, se você tem exatamente as mesmas pessoas na sala de aula e apenas paga melhor, o único meio de obter melhorias é se elas trabalharem mais duro. E nos EUA não há evidência de que elas farão isso se você pagá-las um pouco melhor. Então, você pode conseguir alguma mudança no longo prazo, mas isso se outras pessoas forem encorajadas a se tornarem professores por causa dos salários mais altos. A situação do Brasil pode ser diferente. Da última vez que olhei o mercado de trabalho do País, vi que há vários professores com segundo emprego e muito absenteísmo. Então, é provável que, se pagar um bônus, você consiga fazê-los comparecerem mais. Agora, se você só der um aumento geral de salário, as evidências são de que os professores não tendem a ir à escola mais frequentemente. Eles ficam com o dinheiro extra e com o segundo emprego.
A ideia, então, é atrelar os pagamentos à performance em testes como o Pisa?
Exato. Mas você tem de ser cuidadoso quando atrela pagamento a performance, porque precisa olhar para o quanto um professor influencia no aprendizado. O problema é que sabemos que algumas crianças chegam à escola melhor preparadas que outras, por causa do que suas famílias lhes ensinam. E você não quer pagar o professor pelo que os pais do aluno fizeram.
E como medir exatamente a melhoria que está ligada ao trabalho do professor?
O que você precisa fazer é dar testes como o Pisa no começo e no fim do ano.
Voltando às resistências à mudança: as pressões nos EUA não se comparam às do México, por exemplo, onde a proposta de acabar com o emprego vitalício de professores provocou greves.
Isso acontece em vários lugares, em parte porque você não pode impor grandes mudanças só porque é governo. Você não pode apenas dizer: “Sabemos que você tinha um contrato de emprego vitalício, mas queremos quebrá-lo.” Nos EUA, no México e no Brasil é preciso, talvez, “comprar de volta” alguns direitos, pagar mais para que eles aceitem um novo contrato. Particularmente em sistemas econômicos modernos, você não pode mudar as regras no meio do caminho sem consultar as pessoas.
O Brasil já montou uma estrutura de avaliação da qualidade da educação. Mas ainda não temos testes que analisem o quanto o professor contribuiu efetivamente para o aprendizado do aluno.
É muito bom ter um sistema de avaliação que te dê informação objetiva. Mas aqui nos EUA, pelo menos, não há dúvida de que todos na escola – o diretor, os colegas, os pais – têm praticamente a mesma visão sobre quem são os bons professores. Uma pesquisa usou testes para medir o valor adicionado pelo professor ao aprendizado e também pediu aos diretores de escola que avaliassem os profissionais. Os resultados são consistentes no quarto superior e no quarto inferior. Os melhores e os piores professores são os mesmos tanto na avaliação do diretor quanto no teste objetivo. Para os que ficam na posição intermediária é difícil fazer um ranking preciso. Mas você consegue colocar os professores nessas grandes categorias de forma razoavelmente acurada.
E o que fazer a partir disso: pagar mais aos melhores, qualificar os médios e se livrar dos piores?
Sim, em linhas gerais, apesar de não termos muita evidência de que você torna alguém melhor dando cursos. Mas temos evidência, sim, de que estaríamos melhor se pudéssemos nos livrar dos professores que são particularmente ruins.
Qual sua opinião sobre a administração Barack Obama? Ele e seus assessores têm uma visão correta sobre a questão educacional?
Como no Brasil, o governo federal não tem muito poder sobre a educação, feita nos Estados. Mas parte do dinheiro do plano do estímulo à economia é reservada à educação e Obama prometeu apoiar Estados com bons sistemas de prestação de contas ou que se preocupam em premiar bons professores. O importante é que Obama tem dito as coisas certas.
AGORA O QUE TENHO A DIZER SOBRE O TEXTO:
Tá... até concordo com a opinião do prof Henushek de que devemos valorizar bons profissionais, entretanto somente punir professores não vai resolver todo o problema de falência no sistema educacional brasileiro. Acho mto pesado culparmos apenas um dos seguimentos responsáveis pelo fracasso escolar. Falta de condições mínimas de trabalho (me refiro à estrutura física e à material pedagógico), professores desmotivados, alunos sem base mínima de português e matemática, crianças, adultos e adolescentes que mal sabem ler passando automaticamente ano a ano, famílias q não acompanham o rendimento e a vida escolar de seus filhos, salas super lotas e professores desestimulados por conta de uma carga horária estressante e baixos salários são apenas alguns exemplos de fatores responsáveis pelo fracasso na educação no BR. 
Mudam-se secretários... administradores e tudo continua sempre igual... aqui a educação nunca será prioridade, e acho todos nós sabemos o porque, né? Pessoas ignorantes são mais fáceis de manipular... como diz um especialista em educação q agora não me lembro o nome: o q o país precisa é um choque de moralidade e decência por parte dos governantes e também mais comprometimento da sociedade em geral frente à educação. 
Acorda galera!!! 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

I know, It´s Only Rock N´Roll, but I Like it!!!!!!

Hey ! Ho! Let´s Go!

Hj é dia de festa!!! Dia de música... e música boa!!! Hj é o DIA MUNDIAL DO ROCK N´ROLL!!!!

Eu me considero uma pessoa eclética, música sempre fez parte do meu dia-a-dia desde q me entendo por gente...quem convive comigo sabe "when I was younger so much younger than today", cheguei a estudar um pouco música, a tocar alguns instrumentos (tudo bem q meu prof disse q eu era a pior aluna da escola... mas whatever, estudei!), fiz uma tatuagem em homenagem à musica e passo horas "internada" naquele q apelidei de "meu universo paralelo chamado fone de ouvido"... pra mim o fato da música ser boa ou ruim não tem  ligação só com gênero musical, however, confesso aqui que 90% de td q ouço é Rock N´Roll. Hj resolvi me perguntar pq gosto tanto de Rock... de cara já consigo afirmar q não é um gosto pensado... aconteceu assim meio que involuntariamente. "I know, it´s only RNR but I like it!!!!"

De fato, mto da minha preferência se explica pelo fato dos meus melhores amigos e amigas serem amantes do bom e velho RNR, porém, isso não explica tudo, pq de fato sou uma amante declarada do gênero, tenho uma atração mto forte pelo Rock e um prazer  verdadeiro em ouvi-lo. "In the still of the night I feel my heart beating heavy"... RNR é algo inexplicável que mexe profundamente comigo "rock me like a hurricane"... me arrepia... me faz sorrir... chorar... extravasar e recarregar as energias... em fim... esse som “pesado” torna mais "leve" o meu dia-a-dia... it "makes me feel all righ". Já dizia Bruce Springsteen "RNR retarda o envelhecimento". Por isso "I wanna Rock N´Roll all night and party every day!!!"
Estava pensando em como o Rock é capaz de transmitir tão facilmente sentimentos a quem ouve? É uma mistura de inteligência e sentimento... e não é uma inteligência proposital... pedante assim como buscam os amantes da MPB por ex.... acho Rock inteligente justamente por não se cobrar de assim ser,   a única regra do Rock é justamente não ter regras!!!! Just "Let it be"...Cada um curte como quer, onde quer e como quer.. "I can do anything when I choose...". ROCK N´ROLL É LIVRE... TE DEIXA LIVRE E TE FAZ SENTIR LIVRE... se não for assim, desconfie, não é Rock N´Roll!!!!! 

"All in the name of liberty... I got to be free"

Enfim, eu gosto de músicas que passam sentimento. Gosto de músicas inteligentes. Mas quando estes dois elementos se unem, eu gosto ainda mais. Por isto o rock é a trilha sonora da minha vida.

LONG LIVE ROCK N´ROLL!!!! And "never say die"!!!

Dedico este post à Alessandra (minha prima/irmã q foi uma das minhas maiores influencias p/ q eu formasse o meu gosto musical), Melissa, Ana, Luizinho Ghizzi, Ghizzi "Dad"... "bests" mesmo... são pra mim a verdadeira tradução do "tamo junto" há mtos e mtos anos!!!!! Curtir RNR com eles é mais do q ouvir música... é sentir q vale a pena viver cada instante intensamente!!! (uuuuiii... profundo, heim? kkkk)
E outros amigos especiais amantes do RNR tbm: Livita (minha "sis" querida q descabela comigo), Tati, Jay (meu amigo Heavy Metal canadense), Gi, Massato, Eliane, Gabriel, Danilo (manda bem no vocal e na guitar), Dani (ela), Gabi, Carol, Bruno (com 14/15 anos me ensinou a gostar de The Doors e Janis), Adriano, Fábio Casmore show de bola canta e toca mt, Alexandre, dono do melhor bar de Rock de Campinas o Delta Blues, alguns "novos amigos de bar", etc...

ps: todas as citações em inglês são partes de grandes clássicos do RNR.
 
E esse post não poderia acabar sem uma boa trilha sonora, né?


E vamos ilustrar???

nééééé????

THE BEST BAR EVER EM CAMPS!

2004 (a gente batia cartão no Delta...rsrsrsrsrs)








Adicionar legenda

2005




2006 - q situação!!!! kkkkkkkkkkkkkk
2005

2006 - DUETO ROCK CONCERT!!! kkkkkkkkkkk
let´s rock
1999 - Hard Rock Cafe - Orlando - roupas do Kiss.
2005 - Repertório do Ghizzi... kkkkkkkkk
2005




2005
Sis!!!!!
a minha tattoo em homenagem à música

estação de rádio só do AC/DC no Canadá!!! Imagina se não alucinei!!!
O 5º ELEMENTO... kkkkkkkkkkkkkkkk (nãããão Ana,gente não acha q seu corte de cabelo está parecendo moda dos anos 60) kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
SET/2011
 



NOV/2011
 



AO MELHOR ESTILO WOODSTOCK... KKKKKKKK
 


AIR DRUMS: ESSA ARTE EU DOMINO..KKKKK

É ISSO AÍ, SOMOS BATERISTAS DE MESA, GUITARRISTAS DE AR E CANTORES DE CHUVEIRO!!! rsrsrsrs...
DANI SIMMONS!!!! 

ATÉ OS MEUS STUDENTS ENTRAM NA ONDA... THAT´S MY KISS ROCK BAND!!!

FESTA HALLOWEEN "MONSTERS OF ROCK" - OUT/2011
CENAS INÉDITAS Q O MUNDO NÃO VIU... OZZY TATUANDO AMY. KKKKKKK
 









SILVERBEETLES

RISING POWER - AC/DC COVER




PRA FECHAR COM CHAVE DE OURO!!! KKKKKKKK...
















"I love rock n' roll...so put another dime in the jukebox, baby..."